quinta-feira, 30 de maio de 2019

Polícia apreende iate, helicóptero e Ferrari em nova fase de operação que prendeu DJ Jopin

             Um helicóptero, um iate de 115 pés e uma Ferrari original foram apreendidos, nesta quinta-feira (30), na segunda fase da operação Mar Aberto, que prendeu José Pinteiro Júnior, conhecido como DJ Jopin, e outras oito pessoas. Coordenada pelo Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco), a ação cumpre 13 mandados de busca e apreensão.

O grupo é investigado por crime tributário e lavagem de dinheiro. A operação conta ainda com participação da Diretoria de Operações da Secretaria da Fazenda de Pernambuco. Segundo a polícia, o grupo de empresas investigado movimentou R$ 358 milhões em cinco anos e, do total, foi constatada a sonegação de, pelo menos, R$ 65 milhões.

Foram apreendidos, também nesta quinta, modelos de carros antigos, que estavam no empresarial Jopin, no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife.

O helicóptero foi apreendido em um terreno no Pina. O Grupamento Tático Aéreo (GTA) fez uma inspeção na aeronave, antes de levantar voo e levá-lo para o hangar do GTA, ao lado do Aeroporto do Recife. O iate foi apreendido na Praia do Jacaré, na Paraíba, e a Ferrari foi localizada em Caruaru, no Agreste do estado.

Na primeira fase da Operação Mar Aberto, deflagrada no dia 9 de maio, a Polícia Civil prendeu o DJ Jopin e mais oito pessoas para dar cumprimento a nove mandados de prisão preventiva. Também foram apreendidos diversos carros de luxo e bens como joias e relógios em Pernambuco, na Paraíba e em São Paulo.

O empresário José Pinteiro da Costa Neto, pai do DJ Jopin, também estava entre os presos. Ele foi apontado pela Polícia Civil como o líder de uma organização criminosa que sonegou R$ 65 milhões. Segundo o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), indeferiu o pedido de habeas corpus que beneficiaria o empresário José Pinteiro Costa Neto e o filho dele, José Pinteiro Júnior.

O dinheiro era sonegado através de uma empresa de fabricação de embarcações e de festas, da qual o DJ Jopin era dono.

As investigações da Mar Aberto se iniciaram em 2017, mas as irregularidades começaram a ser observadas pela Secretaria da Fazenda (Sefaz) em 2012, com as constatações de 77 execuções fiscais em nome de José Pinteiro na Procuradoria-Geral do Estado. Do G1

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