quarta-feira, 20 de março de 2019

Arcoverde: Zirleide cobrou no MP aplicação da lei que beneficia autistas e soluções para o Maria de Fátima


           Um velho drama que vem se estendendo desde a sua inauguração, os problemas do Residencial Maria de Fátima, à margem da PE 270, em Arcoverde, foi tema de solicitação feita pela vereadora Zirleide Monteiro (PTB) ao Ministério Público de Pernambuco para que se busque uma solução para os diversos casos apresentados. A parlamentar trabalhista esteve no MP na última quarta-feira, mas apenas esta semana revelou o teor de sua visita.

Além da questão do Maria de Fátima, fruto de uma visita feita pela vereadora ao residencial quando ouviu diversas reclamações dos moradores, Zirleide Monteiro também pediu apoio ao MP para se que cumpra as leis que beneficiam as pessoas com transtorno do espectro autista, aprovadas pelos vereadores há quase um ano e até hoje nunca implementadas pela prefeitura.

“Recebemos nas últimas semanas cobranças de mães e pais de filhos autistas que, prestes a completar um ano da aprovação da lei que visava sinalizar e garantir uma identificação as essas pessoas, nada ainda foi feito. A única coisa que a Secretaria de Assistência Social fez foi trocar de titular, porque trabalho e, particularmente, cuidar dessa questão dos autistas nada fez”, disse a vereadora.

As leis preveem a sinalização dos órgãos públicos e outros locais como bancos, supermercados e lotérica, com a marca do autismo, bem como a implantação do Cartão de Identificação para os autistas lhe garantindo direitos, como vagas preferenciais em estacionamento, entre outros.

“Gastaram mais de R$ 477 mil reais com uma agência de propaganda no ano passado. Dinheiro que ninguém sabe pra onde foi, aliás, pelo menos uns 144 mil foi somente para uma rádio dizer que a prefeita é boa, é espetacular...Com esse dinheiro todo, a prefeitura teria sinalizado todas as ruas de Arcoverde com a identificação dos autistas, e não apenas os órgãos públicos. Pois bem! Levamos essa demanda para a promotora e temos a certeza de que agora a lei deverá ser implementada não só para a alegria dos pais dessas crianças, mas para o bem da lei, que deve ser cumprida e não desrespeitada”, finalizou Zirleide Monteiro.

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