sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Moraes diz que retirada de sanções dos EUA foi “vitória do Judiciário brasileiro” e celebra força da democracia

                    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta sexta-feira (12) que a decisão do governo dos Estados Unidos de retirar as sanções impostas contra ele com base na Lei Magnitsky representa uma “vitória do Judiciário brasileiro”, da soberania nacional e da democracia. Segundo o magistrado, “a verdade venceu”.

A declaração foi feita durante o evento de lançamento do SBT News, novo canal de notícias do Sistema Brasileiro de Televisão. Na ocasião, Moraes agradeceu publicamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo empenho nas negociações diplomáticas com o governo norte-americano, mas ressaltou que nunca solicitou qualquer ação direta do chefe do Executivo contra as sanções.

“Nós podemos dizer, com humildade, mas com satisfação, que foi uma tripla vitória: a vitória do Judiciário brasileiro, que não se vergou a ameaças e coações; a vitória da soberania nacional, que o presidente Lula fez questão de defender desde o primeiro momento; e, acima de tudo, a vitória da democracia”, afirmou o ministro.

Moraes destacou ainda que confiava desde o início que os fatos seriam esclarecidos. “Nunca pedi que o presidente tomasse qualquer medida porque sempre tive a convicção de que a verdade prevaleceria”, declarou.

Durante o discurso, o ministro também ressaltou o papel institucional do Brasil no cenário internacional. “O Brasil chega ao fim do ano dando exemplo de democracia e força institucional a todos os países do mundo”, completou.

O evento contou com a presença do presidente Lula, do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), além dos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Ricardo Lewandowski (Justiça).

Mais cedo, o governo dos Estados Unidos anunciou oficialmente a retirada de Alexandre de Moraes da lista de sancionados pela Lei Magnitsky, norma que prevê punições financeiras e administrativas a indivíduos acusados de corrupção ou graves violações de direitos humanos. A decisão também beneficiou a esposa do ministro, Viviane Barci de Moraes, e um instituto ligado à família. Com a medida, todas as restrições impostas anteriormente foram revogadas. 

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