A partida foi digna de final
histórica. O Brasil nunca esteve à frente no placar até os minutos finais da
prorrogação. A Colômbia jogou com coragem, impôs ritmo e esteve por diversas
vezes próxima de um título inédito, mas esbarrou na força emocional e técnica
da camisa amarela. O drama se estendeu até a decisão por pênaltis, onde brilhou
a estrela de Lorena, que se redimiu após ser expulsa no jogo da primeira fase
entre as equipes.
Apesar de errar sua cobrança
de pênalti, Marta, aos 39 anos, foi decisiva. Começou no banco, entrou aos 36
minutos do segundo tempo, marcou dois gols — um no tempo normal e outro na
prorrogação — e comandou a reação brasileira. Sua experiência foi fundamental
para manter a seleção viva até o fim.
Sob o comando do técnico Arthur
Elias, a equipe conquistou o primeiro título desde sua chegada, coroando o
ciclo que também incluiu a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.
A final também consolidou o
bom momento da atacante Amanda Gutierres, artilheira da seleção no torneio,
embora tenha começado entre as reservas. O ataque titular foi formado por Dudinha,
Gio Garbelini e Kerolin, numa estratégia de mobilidade que sofreu para
encontrar espaço diante da eficiente marcação colombiana.
A vitória mostra que, apesar
da renovação e dos desafios enfrentados, o Brasil continua sendo a potência
dominante do futebol feminino sul-americano. A hegemonia permanece intacta, mas
agora, com sinais claros de transição e de novas protagonistas dividindo o
brilho com a veterana Marta.
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