Legado político e pessoal de
Eduardo Campos segue vivo em Pernambuco
Neste domingo (10), data em
que é celebrado o Dia dos Pais, Pernambuco e o Brasil lembram o ex-governador
Eduardo Campos, que completaria 60 anos se estivesse vivo. O líder político,
que também disputava a Presidência da República em 2014, morreu em 13 de agosto
daquele ano, aos 49 anos, vítima da queda do jato em que viajava no litoral de
São Paulo.
A homenagem mais marcante
veio da própria família. João Campos, atual prefeito do Recife, e Pedro Campos,
deputado federal, compartilharam nas redes sociais um vídeo em que os cinco
filhos de Eduardo aparecem ainda pequenos, declarando seu amor ao pai e
desejando-lhe feliz aniversário e feliz Dia dos Pais.
Na legenda da publicação,
Pedro Campos resumiu o sentimento de ausência e continuidade:
"Tem saudade que
não sossega nunca! No Dia dos Pais, celebramos mais uma vez o seu aniversário.
Pela primeira vez, isso acontece sem você fisicamente aqui. Mas seguimos
firmes, com você mais presente do que nunca, em nossos gestos, valores e
lutas!"
A lembrança também ganhará
espaço oficial. Nesta segunda-feira (11), a Assembleia Legislativa de
Pernambuco (Alepe) realizará, a partir das 18h, uma sessão solene unificada com
os temas “Eduardo Campos: 60 anos de legado, sonhos e coragem” e “PSB: 78
anos em defesa das causas do povo”. O evento marcará não apenas a
memória de Eduardo, mas também a trajetória do Partido Socialista Brasileiro no
estado.
Eduardo Campos iniciou sua
carreira política como deputado estadual e, posteriormente, exerceu mandatos
como deputado federal. Entre 2004 e 2005, ocupou o cargo de ministro da Ciência
e Tecnologia no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Sua projeção nacional ganhou
força com os dois mandatos como governador de Pernambuco, de 2007 a 2014. Ele
foi eleito em 2006, no segundo turno, e reeleito em 2010 com mais de 80% dos
votos válidos — uma das maiores votações da história do estado. Sua gestão
ficou marcada por programas de incentivo à educação, infraestrutura e
desenvolvimento econômico, que ajudaram a consolidar sua imagem de gestor
arrojado e articulador político.
Mesmo após mais de uma
década de sua morte, Eduardo Campos segue sendo lembrado por aliados,
adversários e pela população como um político que aliava carisma, visão
estratégica e proximidade com o povo. Neste Dia dos Pais, a memória do líder
socialista se confunde com a saudade de um pai presente, que, como ele mesmo
dizia, acreditava que “a política é feita para servir, e não para se
servir dela”.
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