segunda-feira, 7 de julho de 2025

Waldemar Borges cobra transparência e agilidade do Governo de Pernambuco na aplicação de R$ 1,1 bilhão

            O deputado estadual Waldemar Borges (PSB) voltou a fazer duras críticas à condução do Governo de Pernambuco em relação à aplicação dos recursos provenientes de empréstimos autorizados desde 2023 pela Assembleia Legislativa do Estado (Alepe). Segundo o parlamentar, foi publicado no Diário Oficial do último sábado (5) o extrato do quarto termo aditivo ao contrato firmado entre o Estado e a Caixa Econômica Federal, prorrogando mais uma vez o prazo para utilização de um saldo expressivo: R$ 1,1 bilhão.

Para Waldemar, o novo aditivo desmente a narrativa que o Executivo estadual vinha sustentando nos últimos meses.

“Como havíamos previsto, caiu por terra a narrativa que alguns tentavam construir de que a Assembleia estaria prejudicando a execução de obras importantes para o Estado ao não aprovar com urgência os últimos empréstimos encaminhados pelo Poder Executivo”, declarou o parlamentar.

O deputado, que integra a oposição ao atual governo, afirma que os recursos já poderiam estar sendo investidos em obras estruturantes esperadas há anos, como o Arco Metropolitano do Recife e a duplicação da BR-232 no Agreste. Segundo ele, a falta de execução comprova que a lentidão não está na Alepe, mas na própria gestão estadual.

Além de criticar o ritmo da execução, Borges apontou também para a falta de transparência na nova prorrogação. Ele informou que já enviou ofício solicitando a íntegra do termo aditivo publicado, e cobrou explicações públicas da governadora.

“Quanto tempo, governadora? Quanto tempo a mais a senhora vai precisar para aplicar esse recurso? Pernambuco tem o direito de pelo menos receber essa informação. E quer receber logo, porque Pernambuco tem pressa”, ironizou, utilizando o slogan de campanha e comunicação da chefe do Executivo.

As declarações reacendem o debate sobre a efetividade do planejamento e da gestão dos recursos obtidos por empréstimos, especialmente em um momento em que municípios e regiões do estado enfrentam gargalos históricos em infraestrutura, mobilidade e saúde.

O Governo do Estado ainda não se pronunciou oficialmente sobre o novo prazo para aplicação do saldo remanescente, nem sobre o andamento dos projetos que deveriam ser contemplados com os recursos.

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