Cirilo afirmou que cerca de
5 mil filiados votaram sem estarem devidamente regularizados, o que, segundo
ele, comprometeu a lisura da eleição. Ele ainda criticou o deslocamento
arbitrário de eleitores para zonas eleitorais distintas das que
tradicionalmente utilizavam.
“Houve grandes
questões com deslocamento de filiados que votaram em eleições passadas em um
colégio específico e foram realocados para outra zona eleitoral, outro bairro.
Isso dificultou muito o exercício do direito ao voto”,
declarou Cirilo.
O dirigente foi além ao
denunciar um “cadastramento fora das normas internas”. Segundo
ele, esse grupo de 5 mil filiados foi incluído no colégio eleitoral em
desacordo com o prazo estipulado nacionalmente — 28 de fevereiro — e não seguiu
os trâmites de uma filiação comum.
Apesar das reclamações e de
recursos apresentados, todos os questionamentos foram rejeitados pela Executiva
Nacional do partido, o que acirrou ainda mais os ânimos no processo que deveria
renovar democraticamente o diretório da capital pernambucana.
“Não foi um processo
transparente. A gente tem clareza de que os critérios não foram os mesmos para
todos os filiados. Isso compromete o resultado”,
lamentou Cirilo.
Agora, com as urnas fechadas e o clima de disputa judicializado internamente, o futuro da liderança petista na capital recifense permanece em aberto, com expectativa de que o impasse possa repercutir nos rumos do partido no Recife e no estado.
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