Entidade que representa
delegados de Pernambuco repudia falas da ex-delegada e reforça compromisso com
união da categoria
O vídeo em que a delegada Natasha
Dolci aparece visivelmente abalada, proferindo críticas e xingamentos contra
superiores e colegas da Polícia Civil de Pernambuco, caiu como uma bomba nas
redes sociais e nos bastidores da segurança pública do estado. Em tom de
desabafo, a delegada denunciou sua insatisfação com a forma como foi desligada
da corporação, questionando condutas internas e estruturas hierárquicas.
A repercussão foi imediata —
e a resposta institucional também. Na noite desta terça-feira, a Associação dos
Delegados de Polícia do Estado de Pernambuco (ADEPPE) emitiu uma nota oficial
classificando as falas como ofensivas e inaceitáveis do ponto de vista ético e
corporativo.
"Respeito entre
pares e ética profissional são inegociáveis", diz
ADEPPE
No comunicado, a ADEPPE
afirmou prestar “integral solidariedade aos associados injustamente
atingidos por insinuações ofensivas”, ressaltando que a liberdade de
expressão, embora seja um direito constitucional, “não pode ser usada
como ferramenta para ataques pessoais, julgamentos públicos ou deslegitimação
de colegas”.
A associação frisou ainda
que segue firme em seu compromisso com a valorização da categoria e na defesa
de princípios como o respeito mútuo, a integridade institucional e a coesão
entre delegados e delegadas. Para a entidade, episódios como esse não apenas
abalam a imagem da corporação, mas também colocam em risco a confiança entre
seus membros — um pilar essencial para o bom funcionamento das instituições
policiais.
Apesar de Natasha Dolci já
não integrar mais os quadros da Polícia Civil de Pernambuco, sua fala provocou
um desconforto perceptível entre servidores da segurança pública. Nas redes,
parte da opinião pública se dividiu entre apoio à coragem da ex-delegada e
críticas ao tom das acusações.
Especialistas apontam que
esse tipo de crise pública evidencia a necessidade de maior transparência nos
processos internos da corporação, bem como de canais institucionais mais
eficientes para o acolhimento de denúncias e insatisfações profissionais — sem que
isso descambe para rupturas públicas que comprometam a imagem da instituição
como um todo.
Por ora, a ADEPPE deixou claro que está ao lado dos delegados e delegadas que se sentiram atingidos pelas declarações de Dolci, reafirmando que continuará atuando em defesa da coesão e do profissionalismo dentro da Polícia Civil.
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