Nas redes sociais, moradores
de Teerã relataram ouvir explosões e movimentações incomuns na capital
iraniana. O ataque ocorre em meio à intensificação do programa nuclear
iraniano, que anunciou nesta semana a ativação de uma terceira instalação de
enriquecimento de urânio, em desafio às exigências dos EUA e da Agência
Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Segundo o Axios, os Estados
Unidos não participaram da ofensiva. No entanto, na véspera, o governo
norte-americano iniciou esvaziamentos de embaixadas no Oriente Médio, temendo
desdobramentos mais amplos do conflito e possíveis retaliações.
O ministro da Defesa de
Israel, Israel Katz, decretou estado de emergência nacional e determinou o fechamento
do espaço aéreo israelense, como medida preventiva diante da possibilidade de
contra-ataques.
O ataque reacende o debate
internacional sobre a estabilidade da região e a não proliferação de armas
nucleares. A AIEA, vinculada à ONU, já havia censurado o Irã por violar
obrigações nucleares, aumentando o temor de ações militares mais agressivas. A
comunidade internacional agora observa com preocupação os próximos passos entre
os dois países, cujas divergências em torno da energia nuclear se
intensificaram nos últimos meses.
Em abril, o jornal The New York Times revelou que o ex-presidente Donald Trump teria se oposto a um ataque israelense ao Irã, temendo o colapso das negociações por um novo acordo nuclear. Contudo, recentemente, Trump se disse “menos confiante” de que tal acordo venha a ser firmado.
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