As ações fazem parte da
estratégia da Coordenação-Geral de Repressão a Drogas, Armas, Crimes Contra o
Patrimônio e Facções Criminosas (CGPRE), vinculada à sede da Polícia Federal em
Brasília, em parceria com a Superintendência Regional de Pernambuco. O foco
principal é desmantelar a cadeia de produção de maconha ainda na origem,
impactando diretamente na oferta da droga.
A operação contou com o
apoio da Secretaria de Defesa Social (SDS-PE) e reuniu policiais civis,
militares, penais e bombeiros, além do suporte de duas aeronaves. As equipes
atuaram em incursões terrestres e fluviais, enfrentando terrenos de difícil
acesso, característicos das áreas de caatinga onde os cultivos ilegais costumam
ser escondidos.
Números impressionam:
resultados de três anos de operações
As operações contra os
plantios de maconha no Sertão têm gerado resultados expressivos:
📊 2022
• 1,6 milhão de pés de maconha erradicados
• 320 toneladas deixaram de ser produzidas
• 5 toneladas apreendidas
• 320 plantios destruídos
📊 2023
• 618 mil pés erradicados
• 124 toneladas não chegaram ao mercado
• 168 plantações destruídas
📊 2024 (até maio)
• 1,37 milhão de pés de maconha erradicados
• 475 toneladas de produção evitadas
• 260 plantios destruídos
Apesar dos resultados
robustos, a Polícia Federal reconhece que o combate à produção de maconha exige
ações constantes e estratégicas, dada a reincidência de cultivos em áreas
remotas e de difícil fiscalização. As erradicações fazem parte de um esforço
contínuo que alia inteligência, tecnologia e articulação entre órgãos federais
e estaduais.
Além da repressão ao
cultivo, a PF também investe em ações de prevenção e conscientização, buscando
reduzir a demanda por entorpecentes e quebrar o ciclo que alimenta o
narcotráfico na região.
A expectativa é que, com a continuidade das operações ao longo do ano, o número de plantações erradicadas e a quantidade de droga que deixa de chegar aos centros consumidores seja ainda maior que nos anos anteriores.
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