segunda-feira, 19 de maio de 2025

MPPE recomenda que Buíque regularize oferta de exames e consultas no pré-natal

                 O município de Buíque, no Agreste de Pernambuco, está entre as dez cidades pernambucanas que receberam recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para adotar providências urgentes na regularização da assistência pré-natal, especialmente no que diz respeito à oferta de exames de rotina e à presença de médicos obstetras na rede pública de saúde.

A recomendação foi expedida pelas Promotorias de Justiça locais com apoio do Grupo de Atuação Conjunta Especializada (Gace) da Saúde, como parte de uma ação mais ampla para garantir o pleno acesso à saúde das gestantes e combater os altos índices de mortalidade materna e infantil no estado.

De acordo com o MPPE, a medida visa assegurar que a rede municipal de saúde de Buíque cumpra o protocolo do Ministério da Saúde, que determina pelo menos sete consultas durante a gestação. O documento também enfatiza a importância da busca ativa de gestantes pela rede básica de saúde, a fim de garantir o início do acompanhamento pré-natal até a 12ª semana de gravidez.

Além de Buíque, os municípios de Ipojuca, Cabo de Santo Agostinho, Surubim, Custódia, Exu, Terra Nova, Petrolina, Salgueiro e Serra Talhada também foram notificados a adotar providências semelhantes. As recomendações estão embasadas em procedimentos administrativos de acompanhamento de políticas públicas já em curso no Ministério Público.

A expectativa é de que Buíque e as demais prefeituras atendam às recomendações e apresente um plano concreto de ação para qualificar o atendimento pré-natal, viabilizando tanto o acesso a exames como a atuação efetiva de profissionais obstetras nas unidades de saúde do município.

As recomendações foram publicadas no Diário Oficial Eletrônico do MPPE entre os dias 5 e 16 de maio de 2025.

A melhoria do atendimento pré-natal é uma estratégia essencial para prevenir complicações na gravidez, parto e pós-parto, além de garantir um início de vida mais saudável para os recém-nascidos. O MPPE alerta que o descumprimento das diretrizes poderá levar à adoção de medidas judiciais. 

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