A deputada estadual Delegada
Gleide Ângelo (PSB) fez duras críticas à ausência de ações concretas por parte
do Governo do Estado diante da escalada da violência. Segundo a parlamentar, os
casos ocorreram em sua maioria dentro de contextos familiares, com os
agressores sendo companheiros, ex-companheiros, filhos ou sobrinhos das
vítimas.
“A gente vê mulheres
morrendo nas mãos de companheiros, ex-companheiros, filhos, sobrinhos. Porque
para essas pessoas, para esses criminosos, a vida da mulher não tem valor. E de
quem é a obrigação de proteger essas mulheres? É do Estado. O que o Estado está
fazendo? Nada”, denunciou Gleide no plenário.
Além da cobrança por
justiça, a deputada pediu à governadora Raquel Lyra a apresentação urgente de
um plano estadual de proteção à mulher, destacando ainda que sete Delegacias da
Mulher no estado não funcionam à noite, deixando vítimas desamparadas
justamente nos horários de maior risco.
A preocupação foi reforçada
pela deputada Dani Portela (PSOL), que denunciou o crescimento vertiginoso da
violência armada. Segundo ela, o número de pessoas feridas por arma de fogo em março
de 2025 aumentou cerca de 200% em comparação com o mesmo período de 2024.
Portela também lamentou a
morte trágica da menina Helen Santos Sousa, vítima de bala perdida no bairro de
Água Fria, no Recife, neste domingo (13).
“Helen não era só uma
criança. Era uma vida. Uma vida ceifada pela violência descontrolada que o
Estado insiste em ignorar”, afirmou.
As declarações das
parlamentares ecoam o clamor da população por segurança e reforçam a
necessidade de uma resposta efetiva e imediata do Governo Estadual diante do
aumento dos crimes violentos — sobretudo aqueles motivados por gênero, como o
feminicídio.
Enquanto os dados crescem, mães, filhas, irmãs e companheiras seguem morrendo. E o silêncio oficial só aumenta a sensação de impunidade.
👉 Acompanhe mais notícias e curta
nossas redes sociais:
Nenhum comentário:
Postar um comentário