terça-feira, 29 de abril de 2025

União Brasil e Progressistas oficializam federação partidária e formam maior força política do país

                Foi oficializada nesta terça-feira (29), no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, a criação da federação entre o União Brasil e o Progressistas (PP). Batizada de União Progressista, a nova aliança se tornará, a partir das eleições de 2026, a maior força política do país em número de deputados, prefeitos e acesso a recursos dos fundos partidário e eleitoral.

Com o registro da federação previsto para os próximos meses no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a parceria marca um reposicionamento estratégico das legendas no cenário político nacional. A presidência será compartilhada inicialmente entre Antonio de Rueda (União Brasil) e o senador Ciro Nogueira (PP), sem hierarquia formal estabelecida.

A União Progressista contará com 107 deputados federais e 14 senadores, o que lhe confere o maior peso legislativo do Congresso Nacional atualmente. A expectativa é que essa concentração de forças impacte diretamente as eleições municipais de 2024 e, principalmente, as articulações para o pleito nacional de 2026.

O modelo de federação partidária, diferente de coligações, exige o funcionamento conjunto dos partidos federados por um mínimo de quatro anos, incluindo alinhamento nas votações legislativas e eleições. Caso haja rompimento antes do prazo, os partidos envolvidos podem ser penalizados com a perda dos fundos públicos e a proibição de formar novas alianças.

Além do peso parlamentar, a nova federação também passa a liderar em número de prefeituras sob comando das siglas, consolidando sua base territorial em diversas regiões do país.

Durante o lançamento, lideranças como os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), estiveram presentes, sinalizando apoio e interesse nas movimentações que devem redefinir alianças e disputas eleitorais nos próximos anos.

Atualmente, três federações estão registradas no TSE: PT/PCdoB/PV, PSOL/Rede, e PSDB/Cidadania (que já anunciou a separação, mas que só poderá ser oficializada em 2026). Com a chegada da União Progressista, o tabuleiro político ganha uma nova configuração de peso para as eleições que se aproximam. 

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