Gilson Monteiro havia
criticado publicamente o TCE-PE, alegando que algumas das análises do órgão
sobre os contratos e gestão da Educação estadual eram baseadas em
interpretações distorcidas e que não levavam em consideração a complexidade das
demandas educacionais do Estado. Segundo ele, algumas das recomendações do
tribunal poderiam prejudicar o andamento de programas essenciais para os
estudantes pernambucanos.
Em nota oficial, o TCE-PE
reafirmou seu compromisso com a transparência e a boa gestão dos recursos
públicos, destacando que suas auditorias seguem critérios técnicos rigorosos e
imparciais. O órgão ressaltou que sua atuação visa garantir que as verbas
destinadas à Educação sejam aplicadas de forma eficiente e dentro da
legalidade, assegurando a melhoria da qualidade do ensino em Pernambuco.
O tribunal também esclareceu
que todas as suas conclusões são baseadas em evidências documentais e
auditorias realizadas com o devido contraditório, permitindo que os gestores
apresentem suas justificativas antes de qualquer decisão ser tomada.
"Nosso papel é atuar como órgão de controle externo, garantindo que os
recursos públicos sejam utilizados de forma transparente e eficiente, sem
comprometimento de interesses políticos ou institucionais", afirma a nota.
A polêmica entre o
secretário de Educação e o TCE-PE gerou debates no meio político e educacional.
Alguns parlamentares defenderam a necessidade de fiscalização rigorosa dos
gastos públicos, enquanto outros apontaram a importância de um diálogo mais
aberto entre os órgãos para evitar impasses que possam afetar a gestão da
educação estadual.
O deputado estadual
Waldermar Borges (PSB) não poupou críticas a atuação do governo Raquel Lyra na
Educação. “A educação
de Pernambuco está em crise. São problemas na entrega de fardamentos, kits
escolares, qualidade da merenda, Ganhe o Mundo, climatização nas escolas
estaduais... Não adianta apenas justificar atrasos e apontar problemas
burocráticos: é preciso agir”, disse lembrando que já se passaram quase dois
anos e meio do atual governo e os problemas persistem.
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