A intervenção tem um prazo
inicial de 180 dias, podendo ser prorrogado, e terá como objetivo reorganizar e
dirigir o partido no estado. A Executiva Nacional também determinou a alteração
da composição do diretório estadual junto à Justiça Eleitoral, além da
atualização no sistema de gerenciamento de informações partidárias.
Para acompanhar o processo,
foi designado o deputado Paulo Abi Ackel, secretário-geral da Executiva
Nacional do PSDB, que atuará como relator da intervenção de forma permanente.
A crise no PSDB de
Pernambuco ganhou força após a filiação da vice-governadora Priscila Krause ao
partido, ocorrida no mesmo período em que a governadora Raquel Lyra deixou a
sigla para se filiar ao PSD. A mudança de legenda por parte de Raquel foi vista
como uma estratégia para manter influência sobre a legenda no Palácio do Campo
das Princesas, sede do governo estadual.
Com a decisão da Executiva
Nacional, o diretório pernambucano do PSDB passa a ser diretamente controlado
pela cúpula do partido em Brasília, e Álvaro Porto terá a missão de reconstruir
a estrutura partidária no estado.
A intervenção reflete um
movimento de reestruturação interna do PSDB, que busca reafirmar sua identidade
e autonomia em relação ao governo estadual, evitando interferências externas e
alinhando-se às diretrizes nacionais do partido.
Nos bastidores, a medida já
provoca repercussões políticas, especialmente no grupo ligado à governadora
Raquel Lyra, que perde espaço dentro do PSDB em Pernambuco, cada vez mais
próximo do prefeito do Recife, João Campos (PSB).
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