Com base em 3.054
entrevistas realizadas entre os dias 1º e 3 de abril, em 172 municípios, o
levantamento traz um retrato complexo: a aprovação do presidente apresenta uma
leve recuperação em relação à pesquisa anterior, de fevereiro, mas ainda é o
segundo pior índice dos seus três mandatos. A margem de erro é de dois pontos
percentuais.
📉 Entre altos e baixos: comparação com
fevereiro
Em fevereiro, a aprovação de
Lula estava em 24%, cinco pontos abaixo dos atuais 29%. A reprovação também
recuou, de 41% para 38%. A fatia que considera o governo regular permaneceu
estável (32%), enquanto os indecisos ou que não quiseram responder caíram de 2%
para 1%.
📌 Evolução entre as pesquisas:
Ótimo/bom: 24% → 29%
Regular: 32% → 32%
Ruim/péssimo: 41% → 38%
Não sabem: 2% → 1%
🗳️ Aprovam ou desaprovam?
Quando perguntados
diretamente se aprovam ou desaprovam a forma como Lula governa o país, os
brasileiros se mostraram praticamente empatados:
48% aprovam
49% desaprovam
3% não souberam responder
🔮 E quanto ao futuro?
O Datafolha também quis
saber o que os eleitores esperam do governo daqui para frente. E mais uma vez,
o cenário é de equilíbrio entre o otimismo e a preocupação:
35% acreditam que será ótimo
ou bom
28% acham que será regular
35% preveem um governo ruim
ou péssimo
🌍 Desempenho por região: onde Lula vai
melhor – e onde enfrenta maior resistência
A avaliação do governo varia
significativamente entre as regiões do Brasil. O presidente mantém sua força no
Nordeste, mas enfrenta maior rejeição no Sul e Sudeste.
🔹 Nordeste
Ótimo/bom: 38%
Regular: 35%
Ruim/péssimo: 26%
🔹 Sul
Ótimo/bom: 26%
Regular: 28%
Ruim/péssimo: 46%
🔹 Centro-Oeste e Norte
Ótimo/bom: 25%
Regular: 33%
Ruim/péssimo: 41%
🔹 Sudeste
Ótimo/bom: 25%
Regular: 32%
Ruim/péssimo: 42%
📌 Em resumo:
O governo Lula ainda
enfrenta uma resistência significativa em parte do eleitorado, especialmente
nas regiões Sul e Sudeste, mas demonstra alguma recuperação em sua popularidade
nacional. Com a aprovação praticamente empatada com a desaprovação, o futuro do
seu governo depende, em grande parte, das próximas decisões políticas e
econômicas, e da capacidade de reconectar-se
com as regiões em que perdeu fôlego.
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