A proposta foi levada à Assembleia
Legislativa de Pernambuco (Alepe) pelos secretários de Estado Túlio Vilaça
(Casa Civil) e Wilson de Paula (Fazenda), e será discutida novamente na próxima
segunda-feira (8), às 10h, na sala da presidência da Alepe, com os líderes
partidários.
De acordo com os
secretários, o escalonamento se daria da seguinte forma: 2029: 1,3%; 2030: 1,4%;
2031: 1,55%
O índice de 1,55% foi o
parâmetro adotado nos cálculos do Executivo, por ser o valor aplicado à Câmara
dos Deputados dentro da política nacional de emendas. O restante do percentual
até 2% seria destinado ao Senado, modelo que, segundo o governo, não se aplica
ao legislativo estadual.
A PEC 24/2025 conta com 36
assinaturas de parlamentares e já foi aprovada na Comissão de Constituição,
Legislação e Justiça da Alepe. Ela prevê a elevação das emendas impositivas
para 2% da receita corrente líquida do Estado, a partir do próximo exercício
fiscal (2026), o que causaria um salto expressivo nos valores disponíveis para
cada parlamentar: dos atuais R$ 6 milhões para cerca de R$ 17,8 milhões por
deputado, justamente em um ano eleitoral.
Atualmente, o valor das
emendas impositivas segue uma escala definida por PEC aprovada em 2023.
O secretário da Fazenda, Wilson
de Paula, alertou para os riscos fiscais associados à aprovação da PEC na forma
atual. Segundo ele, o Estado poderá enfrentar reduções de receita em função de
medidas do governo federal, como a desoneração do Imposto de Renda e dos produtos
da cesta básica, o que compromete ainda mais a capacidade de ampliação de
despesas permanentes.
A contraproposta foi
apresentada a uma comissão mista formada por parlamentares da situação e da
oposição: Socorro Pimentel (União Brasil) e Adalto Santos (Republicanos)
representando o governo; Diogo Moraes e Rodrigo Farias (ambos do PSB) pela
oposição. A expectativa é de que a nova rodada de negociações ajude a construir
uma solução de consenso entre os interesses do Legislativo e os limites do
Executivo.
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