As defesas apresentadas ao
STF seguem uma linha semelhante: os denunciados negam envolvimento na tentativa
de golpe e questionam a legalidade da delação premiada do ex-ajudante de ordens
Mauro Cid, peça-chave da acusação. Além disso, os advogados alegam que não
tiveram acesso integral às provas da investigação e pedem a substituição do
relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, bem como o julgamento pelo
plenário do STF, em vez da Primeira Turma.
O julgamento da denúncia
ainda não tem data definida, mas será conduzido pela Primeira Turma da Corte,
composta pelos ministros Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Cristiano
Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Caso a maioria dos ministros aceite a denúncia,
Bolsonaro e os demais investigados passarão à condição de réus e responderão a
uma ação penal no Supremo. A expectativa é que o caso seja analisado ainda no primeiro
semestre de 2025.
Principais acusados que já
apresentaram defesa:
Jair Bolsonaro
(ex-presidente da República);
General Braga Netto
(ex-ministro da Casa Civil e candidato a vice-presidente em 2022);
Mauro Cid (delator e
ex-ajudante de ordens de Bolsonaro);
Paulo Sérgio Nogueira
(general do Exército e ex-ministro da Defesa);
General Augusto Heleno
(ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional);
Alexandre Ramagem
(ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência – Abin);
Anderson Torres (ex-ministro
da Justiça no governo Bolsonaro).
Próximos passos
Com a finalização das manifestações das defesas, cabe agora ao STF definir a data do julgamento da denúncia. O desfecho do caso pode ter implicações políticas e jurídicas significativas, especialmente para Jair Bolsonaro e seus aliados mais próximos.
👉 Acompanhe mais notícias em nossas
redes sociais:
Nenhum comentário:
Postar um comentário