A nomeação de Miguel,
apadrinhada pelo presidente estadual do Podemos, Marcelo Gouveia, sinaliza uma
nova fase de alianças no Sertão pernambucano. O gesto de Raquel Lyra, que nas
eleições municipais de 2022 apoiou a reeleição de Márcia Conrado (PT) contra
Miguel Duque, sugere uma reconfiguração de suas relações políticas e uma maior
aproximação com o Podemos, partido com crescente influência no estado.
Apesar do evidente impacto
político da sua ascensão ao cargo, Miguel Duque buscou desvincular sua nomeação
de qualquer projeto eleitoral imediato. "Vamos cuidar primeiro de quem
mais precisa, sem esquecer dos setores produtivos e privados, que também são
importantes para o crescimento do estado. Aqui no IPA, não falamos de eleição,
falamos de gestão", destacou, reforçando o foco técnico da sua gestão.
Já Luciano Duque, embora
ressaltasse o aspecto institucional da indicação, admitiu que a nomeação do
filho fortalece o governo Raquel Lyra. "Miguel vem com um compromisso de
fortalecer o governo. Evidentemente, o conjunto que constrói a política pública
beneficia os resultados das entregas do governo. Então, o ganho é
coletivo", afirmou o deputado.
O próprio Luciano celebrou o
movimento de Raquel Lyra ao ampliar sua relação com líderes políticos de
diferentes espectros. "Para nós, é um momento importante em que a
governadora se aproxima da classe política e dialoga, compreendendo que nós
também temos a capacidade de fazer a mudança junto a ela", pontuou.
O episódio reforça uma nova diretriz do governo estadual, que busca maior capilaridade e alianças para viabilizar sua gestão e projetos para o futuro de Pernambuco. Resta saber como essa estratégia política refletirá nas próximas disputas eleitorais e no fortalecimento do grupo de Raquel Lyra dentro do cenário político pernambucano.
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