sexta-feira, 7 de março de 2025

Pesquisa aponta crescimento da avaliação negativa do Governo Lula

              Uma nova pesquisa do instituto AtlasIntel, divulgada nesta sexta-feira (7), revelou que a avaliação negativa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cresceu entre janeiro e fevereiro deste ano. De acordo com o levantamento, 50,8% dos entrevistados consideram a gestão ruim ou péssima, um aumento de 4,3 pontos percentuais em relação aos 46,5% registrados anteriormente.

Por outro lado, a porcentagem dos que avaliam o governo como ótimo ou bom permaneceu praticamente estável, oscilando de 37,8% para 37,6%. Já os que consideram a administração regular reduziram de 15,6% para 11,3%. Apenas 0,4% dos entrevistados não souberam responder.

A pesquisa entrevistou 5.710 eleitores, entre os dias 24 e 27 de fevereiro, por meio de recrutamento digital aleatório. A margem de erro do levantamento é de um ponto percentual e o índice de confiabilidade é de 95%.

Segmentos e Regiões - Os segmentos que mais consideram a gestão de Lula ruim ou péssima são os evangélicos (76,3%), moradores da região Sul (62,7%) e do Centro-Oeste (59,3%). Já os que mais avaliam positivamente o governo são os agnósticos ou ateus (57,3%), pessoas acima de 60 anos (53,3%) e aqueles com até o ensino fundamental (51,8%).

Desempenho do Governo - A pesquisa também avaliou a percepção dos eleitores sobre o desempenho do governo em diversas áreas. As mais mal avaliadas, com maior índice de resposta "péssima", foram:

Impostos e carga fiscal: 58%

Segurança pública: 57%

Responsabilidade fiscal: 54%

Por outro lado, as áreas melhor avaliadas foram:

Políticas sociais: 35% consideram "ótima"

Criação de empregos: 34% consideram "ótima"

Comparativo Lula x Bolsonaro

A pesquisa também comparou a atual gestão com a do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Para 49,4% dos entrevistados, o governo Lula é pior que o de Bolsonaro. Por outro lado, 48,9% acreditam que o atual governo é melhor. Outros 1,7% consideram que ambos são iguais. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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