De acordo com o Ministério
da Integração e do Desenvolvimento Regional, a mudança ocorre em meio ao pré-colapso da
barragem, que opera com apenas 3,8% de sua capacidade. Com isso, a
cidade pernambucana, de cerca de 400 mil habitantes, terá seu abastecimento
reforçado e mais estável, enquanto a água remanescente do reservatório será
direcionada às outras 13 cidades atendidas pelo sistema.
A partir da integração das
duas adutoras à Estação de Tratamento de Água (ETA) Salgado, a cidade de
Caruaru não dependerá mais do Sistema Jucazinho, que contribui há décadas com
uma produção de 400 l/s de água para o município. As alternativas encontradas
permitirão aumentar a captação de água da Adutora do Agreste para Caruaru em
400 l/s, triplicando a atual vazão da água da Transposição do Rio São Francisco
para a cidade, que passará de 200 para 600 l/s. Com a retirada de Caruaru do
Sistema Jucazinho, a água existente na barragem será destinada exclusivamente
às outras 13 cidades assistidas por esse sistema (Tramos Norte e Sul de
Jucazinho).
A Adutora do Agreste é um
sistema de abastecimento desenvolvido em parceria entre o Ministério da
Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e o governo de Pernambuco para
levar aproximadamente 4 m³/s de água tratada ao Agreste Pernambucano.
Considerado o maior sistema integrado de adutoras de abastecimento humano do Brasil e um dos maiores do mundo, o projeto capta água no Reservatório de Ipojuca, em Arcoverde, por meio do Ramal do Agreste, que deriva do Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF). Composto por captação, estações elevatórias, reservatórios e adutoras de água bruta e tratada, o sistema foi planejado em etapas, sendo que a primeira está em execução. Quando concluído, abastecerá 68 cidades da região.
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