Para implementar a suspensão
do Rumble, o ministro determinou a intimação do presidente da Agência Nacional
de Telecomunicações (Anatel) para que adote todas as providências necessárias e
as comunique ao STF em até 24 horas.
Descumprimentos reiterados - O
ministro Alexandre de Moraes havia fixado prazo de 48 horas para que a empresa
indicasse seu representante no país, mas a plataforma não apresentou resposta.
Conforme o ministro, houve “reiterados, conscientes e voluntários
descumprimentos das ordens judiciais” pela Rumble, além da tentativa de não se
submeter ao ordenamento jurídico e ao Poder Judiciário brasileiros para
instituir um ambiente de “total impunidade e ‘terra sem lei’ nas redes sociais
brasileiras”
Ele também destacou a
“manutenção e ampliação da instrumentalização” da plataforma por meio da
atuação de grupos extremistas e milícias digitais nas redes sociais, “com
massiva divulgação de discursos nazistas, racistas, fascistas, de ódio e
antidemocráticos”.
Em sua decisão, o ministro
Alexandre de Moraes também ressaltou que, mesmo após a intimação para indicar
representante legal no Brasil, o CEO da empresa, Chris Pavlovski, novamente
informou nesta quinta-feira (20), em postagem, que não cumpriria as ordens do
STF.
Representação - Na
quarta-feira (19), o ministro determinou a intimação da Rumble para indicar um
representante no país, em razão da manutenção na plataforma de um canal do
blogueiro Allan dos Santos, que está foragido. No dia 9 deste mês, o ministro
havia determinado o bloqueio da conta de Santos e do repasse de recursos da
monetização de seu conteúdo online, com multa diária de R$ 50 mil em caso de
descumprimento.
Allan dos Santos teve prisão
preventiva decretada em 2021 por suspeita de atuação em organização criminosa,
crimes contra honra, incitação a crimes, preconceito e lavagem de dinheiro e se
encontra foragido nos Estados Unidos. Suas contas e perfis em diversas redes
sociais foram bloqueadas por determinação do STF.
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