"Durante o período que
fiquei afastado, na primeira quinzena de fevereiro, o Poder Executivo
tentou interferir no processo eleitoral das comissões permanentes", disse
Álvaro Porto, indicando que as articulações teriam sido feitas com aval e
participação da vice-governadoria e da Secretaria de Casa Civil do Governo. O
presidente da Alepe também considerou como uma conduta “truculenta,
inapropriada, intimidatória e, principalmente, ofensiva à Casa” a presença
“ostensiva”, segundo ele, de assessores do Poder Executivo nas reuniões que
trataram da formação das comissões.
A composição da direção das
comissões teve uma mudança de direção durante o período de licença de Álvaro
Porto, quando o vice-presidente da Alepe, Rodrigo Farias (PSB), esteve à
frente da Casa. O processo foi questionado pela bancada governista da
Assembleia, que não participou das eleições. Algo que revoltou a base de Raquel
Lyra.
"Nunca vi, em cinco mandatos, um processo em que não houve negociação para composição das comissões”, avaliou João Paulo (PT). "É importante que a independência da Alepe seja mantida, mas isso não significa que não haverá diálogo entre o Legislativo e o Executivo", ponderou o deputado e ex-prefeito do Recife. Do JC/Foto:Roberto Soares/Alepe
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