Pesquisa revela que governo Lula é mais reprovado do que aprovado em Pernambuco pela primeira vez

        Um levantamento divulgado nesta quarta-feira (26) pela Quaest revelou que, pela primeira vez, o terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é mais reprovado do que aprovado pelos pernambucanos. A pesquisa aponta que a desaprovação chegou a 50%, um aumento de 17 pontos percentuais em relação à sondagem anterior. Já a aprovação caiu 15 pontos, chegando a 49%.

Os números representam uma mudança significativa no sentimento dos eleitores em Pernambuco. Em dezembro de 2024, a desaprovação ao governo Lula era de 33%, enquanto a aprovação alcançava 66%. Ou seja, a rejeição ao governo subiu 17 pontos percentuais, enquanto o apoio ao presidente sofreu uma queda de 16 pontos.

A pesquisa foi contratada pela Genial Investimentos e realizada entre os dias 19 e 23 de fevereiro, ouvindo 1.104 pessoas. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento também abrangeu outros estados brasileiros, incluindo Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Nos sete primeiros estados, a margem de erro é de três pontos percentuais; em São Paulo, a margem é de dois pontos.

                O levantamento da Quaest também indicou que a popularidade de Lula já apresentava queda desde janeiro. Na ocasião, uma pesquisa nacional revelou que, pela primeira vez, o índice de desaprovação do presidente superou numericamente sua aprovação. No total, 4,5 mil eleitores foram entrevistados em todo o Brasil.

Confira os números atualizados da pesquisa Quaest:

Aprova: 49% (era 66% em dezembro de 2024);

Desaprova: 50% (era 33% em dezembro de 2024);

Não sabe/não respondeu: 4% (era 2%).

A queda na popularidade do presidente pode estar relacionada a fatores econômicos, políticos e sociais que vêm sendo discutidos no cenário nacional. O desdobramento desses números ao longo do ano pode influenciar diretamente no cenário político para as próximas eleições municipais e na percepção do eleitorado sobre a gestão do governo federal.

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