A mobilização conta com o
apoio de estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da
Universidade de Pernambuco (UPE), além de diversas organizações sociais que se
solidarizam com as comunidades afetadas. O objetivo da ocupação é denunciar os
danos irreversíveis provocados pelos empreendimentos eólicos na região,
incluindo perda de territórios, remoções forçadas e agravamento de problemas
ambientais e de saúde.
Os moradores que vivem
próximos aos aerogeradores relatam sérios impactos em suas vidas, como
deterioração da qualidade de vida, surgimento de doenças relacionadas ao
funcionamento das torres e contratos abusivos que prejudicam economicamente as
famílias. João do Vale, agente pastoral da Comissão Pastoral da Terra (CPT),
destacou a gravidade da situação: "Há uma década, os aerogeradores vêm
sendo instalados nos quintais das casas. São dez anos de sofrimento, de
adoecimento e de destruição da vida das famílias. O governo do estado se recusa
a resolver os problemas dessas comunidades", afirmou.
As famílias impactadas residem, majoritariamente, em comunidades rurais nos municípios de Caetés e Venturosa. Além disso, o povo Kapinawá, que ocupa territórios no município de Tupanatinga, também está ameaçado pela expansão dos complexos eólicos. A ocupação na ADEPE busca dar visibilidade a essa problemática e pressionar as autoridades estaduais para que medidas efetivas sejam adotadas em defesa das comunidades atingidas.
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