O levantamento foi realizado
entre os dias 10 e 11 de fevereiro, com 2.007 eleitores em 113 cidades
brasileiras. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.
Queda expressiva na
aprovação
Na pesquisa anterior,
realizada em dezembro de 2024, Lula contava com 35% de aprovação e 34% de
reprovação. O percentual dos que avaliavam seu governo como regular era de 29%,
enquanto 1% não soube ou não respondeu. Os novos números indicam uma tendência
negativa para a percepção da gestão petista.
Confira a evolução dos
índices:
Ótimo/bom: 24% (eram 35% em
dezembro de 2024);
Regular: 32% (eram 29% em
dezembro de 2024);
Ruim/péssimo: 41% (eram 34%
em dezembro de 2024);
Não sabem: 2% (era 1% em
dezembro de 2024).
Impacto por faixa de renda e
escolaridade
A pesquisa também
identificou uma queda significativa na aprovação entre grupos específicos da
população. Entre os brasileiros que ganham até dois salários mínimos, a
aprovação caiu de 44% para 29%. A margem de erro desse segmento é de três
pontos percentuais para mais ou menos.
Já entre os entrevistados
com apenas o Ensino Fundamental, a aprovação despencou de 53% para 38%, uma
redução de 15 pontos percentuais. A margem de erro para esse grupo é de quatro
pontos.
Análise e contexto - A
queda na aprovação do governo Lula ocorre em meio a desafios econômicos, como a
inflação persistente, o desemprego e os entraves políticos enfrentados pelo
Planalto. O aumento da reprovação pode refletir a insatisfação de parte da
população com a condução do governo em temas como a economia, a segurança
pública e a relação com o Congresso Nacional.
A pesquisa Datafolha sugere que o presidente terá desafios para reverter essa tendência negativa e reconquistar o apoio popular nos próximos meses.
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