Em reunião do Diretório
Nacional do partido, os petistas viram “sabotagem” do presidente do Banco
Central, Roberto Campos Neto, para paralisar a agenda do Palácio do Planalto
por meio da elevação da taxa básica de juros, atualmente em 11,25%.
O documento de 10 páginas
traça um diagnóstico amplo dos resultados obtidos pela gestão do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde o ano passado, mas também critica a
comunicação do Planalto.
“As realizações do governo
são extraordinárias, mas nem sempre isso é percebido adequadamente pela
sociedade, devido à timidez de vários dos nossos porta vozes em travar
abertamente o debate e a disputa política contra as forças conservadoras e
reacionárias”, avaliaram os dirigentes do PT, sem citar o ministro da
Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Paulo Pimenta.
O partido admite que “as
entregas” citadas na resolução, como a redução da taxa de desemprego e menor
índice histórico de pobreza no País, “não estão se traduzindo em aumento de
popularidade de Lula e de sua gestão”.
A resolução propõe,
portanto, que Lula se engaje no embate político com a extrema-direita e utilize
a cadeia nacional de rádio e TV para comunicar políticas públicas e disputar
pautas.
“Corações e mentes jovens
das favelas e subúrbios de médias e grandes cidades, que nunca souberam que o
PIB cresceu 7,5% com Lula em 2010, anseiam por uma vida melhor”, diz a
resolução.
Como antecipou em reportagem a colunista Vera Rosa, o documento faz a ressalva de que “povo não come PIB”, frase usada pela economista Maria da Conceição Tavares, que morreu em junho. “É hora de fincar nossa bandeira em cada uma dessas casas e reconduzir esse povo ao campo de quem sempre o defendeu: Lula e o PT”, destaca um trecho do documento.
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