Na justificativa do veto, a
governadora explica que considerou a nota técnica enviada pela UPE, afirmando
que, levando em consideração os dados do SSA 2024, haveria um impacto
financeiro de aproximadamente R$ 2 milhões para os cofres públicos, enquanto
que, para o futuro, a despesa seria muito maior.
Por meio de nota, Jarbas
Filho "lamentou" a decisão do governo e argumentou que o
"governo estadual não teve a percepção do real impacto social desta
matéria para os estudantes de Pernambuco". Segundo Jarbas Filho, o PL
tramitou por mais de um ano.
"Passou por todas as
comissões, e foi aprovado no plenário, por unanimidade, em duas votações. Ou
seja, a Casa entendeu e reconheceu a importância que o projeto terá na construção
de um futuro para os jovens pernambucanos".
O deputado disse, ainda, que
a UPE é uma universidade pública, mantida pelo governo estadual.
"Os recursos para a gratuidade virar lei não podem depender do bolso dos alunos que estão tentando ingressar na faculdade. O impacto financeiro não pode ser colocado acima do alcance social que a nova lei terá na vida de milhares de estudantes e de suas famílias".
Para ele, "é preciso
considerar que a proposta será um investimento no futuro de 290 mil estudantes
de ensino médio das escolas estaduais ao possibilitar que tentem uma vaga de
graduação numa instituição de alto nível como a UPE. É a universidade pública
que tem mais abrangência no Estado, presente em 11 cidades, em todas as
regiões".
"Continuarei lutando,
na ALEPE, para que esse importante projeto se transforme em lei, pois tenho a
convicção do quanto ele é necessário para aumentar as chances dos jovens
melhorarem de vida através da educação. O ganho social é imenso, promovendo,
principalmente, mais equidade. Além da repercussão no desenvolvimento econômico
ao investir na formação profissional dos estudantes que sairão do ensino médio
direto para a educação superior", acrescentou Jarbinhas na nota.
CURTA NOSSA FANPAGE E PERFIL
NO INSTAGRA
Nenhum comentário:
Postar um comentário