As investigações começaram
em 2021 com o objetivo de averiguar o uso da empresa em licitações das
Prefeituras de Iguaracy, Betânia, Custódia, Itapetim e São José do Egito, todas
em Pernambuco.
Segundo o gestor do
Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRACCO), Delegado Paulo Furtado,
a empresa vencedora dos contratos não possuía endereço físico e nem
funcionários.
“A empresa que era utilizada
para licitações nas prefeituras, vencia as licitações, mas não possuía nem sede
nem funcionários registrados. Também apurou-se que parte dos valores ganhos na
licitação eram destinadas a Funcionários Públicos que possuíam cargo na
prefeitura, principalmente nas secretarias de obras. As investigações continuam
visando identificar o máximo de pessoas possíveis envolvidas nessa fraude em
licitação”, disse o delegado.
Os contratos investigados possuem o montante de aproximadamente 4 milhões de reais. Abantesma faz referência justamente ao fato da empresa existir somente no papel, se tratando, então, de uma empresa fantasma.
Segundo as investigações, há
indícios das práticas dos crimes de Peculato, Corrupção Passiva e Ativa e
Lavagem de Dinheiro.Na execução da operação, foram mobilizados 60 policiais
civis, entre delegados, agentes e escrivães. As investigações contaram com o
apoio da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco (Dintel) e do
Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro (Lab/LD).
Peculato é um crime configurado quando servidor público apropria-se ou desvia, em favor próprio, de dinheiro, valor, ou qualquer outro bem móvel que se encontra em posse do funcionário em razão de seu cargo.
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