De acordo com o Uol, também
foram levantadas informações sobre os seguranças do ministro Alexandre de
Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF, na época presidente do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE). A intenção seria sequestrar Lula e Moraes para
consolidar um golpe de Estado. As informações foram confirmadas ao Correio por
fontes na PF. Entre as ações planejadas, estava um confronto armado com os
seguranças do presidente e do magistrado que resistissem a um ataque.
Moraes, relator do caso no
Supremo, deu prazo de 60 dias extras para que a PF conclua as investigações que
serão enviadas para análise da Procuradoria-Geral da República (PGR). A PGR
identificou ligações entre a articulação de um plano para colocar em prática um
golpe de Estado e os atentados do 8 de janeiro. As informações foram enviadas
ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ligam aliados do ex-presidente Jair
Bolsonaro aos ataques que atingiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto
e a sede da suprema corte no ano passado, logo após o resultado das eleições e
a posse do governo eleito. Também estão em andamento investigações sobre a
participação do próprio ex-presidente Jair Bolsonaro na tentativa de
golpe.
As informações sobre a
ligação entre os fatos investigados foram enviadas ao ministro Alexandre de
Moraes. O elo foi revelado pelo Uol e confirmado pelo Correio junto a fontes na
PGR e na Polícia Federal. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aponta
que “a atuação da organização criminosa investigada foi essencial para a
eclosão dos atos depredatórios”, se referindo à destruição de prédios públicos
na capital federal por milhares de extremistas que chegaram a Brasília.
Bolsonaro afirmou, em depoimento à PF, que não tentou articular um golpe de Estado, que não pediu a elaboração de uma minuta golpista, ou seja, de um documento que determinaria a prisão de ministros do Supremo e estado de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no prédio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ex-presidente afirma também não teve relação com um documento de igual teor encontrado em um endereço ligado ao ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Do Correio Braziliense.
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