“Foi a partir de 2010, 2011,
2012 que começou o avanço. Então, as pessoas foram se mudando e chegou a esse
ponto. É muito triste”, define. Nos últimos dez anos, o avanço do mar derrubou
casas de Baía da Traição, cidade de 9 mil habitantes, a maioria indígena.
A prefeitura e governo do
estado decretaram estado de calamidade pública. A parte mais atingida fica na
Aldeia Forte. O acesso se dá por uma das faixas da rua, que ainda não foi
tomada pela água do mar. O geógrafo Saulo Vital afirma que com as mudanças
climáticas, o nível dos mares tem aumento.
"Ao longo das últimas
décadas houve uma ocupação indevida da faixa de areia da praia, e isso hoje
está repercutindo com essa questão das mudanças climáticas”, afirma.
Até este sábado (9), o
município de Baía da Traição contabiliza 20 casas que vieram abaixo com o
avanço do mar e prevê que, a cada ano, com a erosão, sejam perdidos, seis
metros de faixa de areia e de área urbana. A preocupação é que, nesse ritmo, em
pouco tempo, o mar atinja o rio, trazendo transtornos incalculáveis para a
saúde pública e para a cultura do município.
A Prefeitura de Baía da
Traição declarou que está tomando medidas paliativas e que espera recursos para
outras providências, como o alargamento da faixa de areia. Do G1
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