Segundo a PF, Mario
Fernandes, general da reserva e ex-número 2 da Secretária-Geral da Presidência,
foi o articulador do plano, que envolvia uma conspiração para matar o
presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, seu vice, Geraldo Alckmin e o
ministro do STF Alexandre de Moraes.
“Qualquer solução, caveira,
tu sabe que ela não vai acontecer sem quebrar ovos, sem quebrar cristais”, diz
áudio atribuído ao general Mário Fernandes
O general se mostra exaltado
em várias conversas.
“Tá na cara que houve
fraude. Tá na cara. Não dá mais pra gente aguardar essa p...”.
Mário Fernandes.
Nesse áudio, de 4 de
novembro de 2022, ele alega, sem provas, que houve fraude na eleição. Pessoas
próximas a Mario Fernandes e oficiais do Exército responderam assim:
“Eu tô pedindo a Deus pra
que o presidente tome uma ação enérgica e vamos, sim, pro vale tudo. E eu tô
pronto a morrer por isso”, afirma participante do grupo, não
identificado.
“O presidente tem que fazer
uma reunião com o petit comité. Esse pessoal acima da linha da ética não pode
estar nessa reunião. Tem que ser a rataria. Tem que debater o que vai ser
feito”, afirma um oficial do Exército.
A investigação afirma ainda
que os acampamentos em frente a quarteis no final de 2022 faziam parte de um
movimento orquestrado pelos militares e que o general Mário Fernandes se
comunicava frequentemente com esses grupos.
“Talvez seja isso que o alto
comando, que a defesa quer. O clamor popular, como foi em 64. Nem que seja pra
inflamar a massa. Para que ela se mantenha nas ruas.”,
afirma o general em áudios que circulavam nos grupos golpistas.
Em um outro áudio, Fernandes
disse que teve uma conversa com o então presidente Jair Bolsonaro, sobre a
diplomação da chapa Lula e Alckimin, no TSE:
“Durante a conversa que eu
tive com o presidente, ele citou que o dia 12, pela diplomação do vagabundo,
não seria uma restrição? Qualquer ação nossa pode acontecer até 31 de dezembro.
Tudo. Mas aí na hora: pô, presidente. A gente já perdeu tantas oportunidades”,
mostra o áudio.
No dia 12 de dezembro, data
da diplomação, manifestantes tentaram invadir o prédio da PF e incendiaram
carros e ônibus em Brasília.
“O senhor me desculpe a expressão, mas quatro linhas é o c... Quatro linhas da constituição é o c... Nós estamos em guerra, eles estão vencendo, está quase acabando e eles não deram um tiro por incompetência nossa”, afirmou um oficial do Exército.
CURTA NOSSA FANPAGE E PERFIL
NO INSTAGRA
Nenhum comentário:
Postar um comentário