Oito policiais
militares que faziam a escolta do empresário e cinco policiais civis que
ele denunciou por corrupção são investigados. Parte dos agentes de
segurança da Polícia Militar (PM) e da Polícia Civil foi afastada. O número
total não foi informado pelas autoridades.
Um agente penitenciário,
pessoas que deviam dinheiro a Vinicius e membros da facção criminosa que ele
também delatou por estelionato estão entre os outros suspeitos de participarem
do assassinato.
O empresário foi morto a tiros
na última sexta-feira (8). Câmeras de monitoramento gravaram dois homens
encapuzados e com fuzis atirando. Os bandidos fugiram. Além de Vinicius,
um motorista de aplicativo foi atingido e morreu. Outras três pessoas
que passavam pelo local ficaram feridas.
A Secretaria da
Segurança Pública (SSP) criou uma força-tarefa para investigar quem mandou
matar o empresário e quem executou o crime. O caso é investigado como
"homicídio, lesão corporal e localização e apreensão de objeto".
Vinicius era réu em
processos de homicídio contra dois membros do PCC e por fazer lavagem de
dinheiro para a facção. Ele respondia aos crimes em liberdade.
Em abril, a Justiça
homologou uma delação premiada dele com o Ministério Público (MP). O
acordo permitiria que o empresário tivesse redução das penas no caso de
condenações. Em troca, ele denunciou integrantes da facção por lavagem de
dinheiro e agentes de segurança por extorsão.
Um áudio que faz parte da deleção revela, segundo a defesa de Vinicius, um advogado ligado ao PCC oferecendo a um policial civil R$ 3 milhões de recompensa para ele matar o empresário. Ele também acusou agentes de cobrarem R$ 40 milhões para deixar de investigá-lo como suspeito de ser o mandante dos assassinatos criminosos do PCC. O empresário disse que não pagou a propina.
CURTA NOSSA FANPAGE E PERFIL
NO INSTAGRA
Nenhum comentário:
Postar um comentário