"Não chegou ao
conhecimento do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo nenhum relatório de
inteligência nem nenhuma informação oficial", respondeu a assessoria de
imprensa do TRE-SP em consulta da Radioagência Nacional (EBC).
Boulos entrou com uma Ação
de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) na 1ª Zona Eleitoral por abuso de
poder político e abuso no uso indevido dos meios de comunicação, contra o
governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Ao lado do prefeito Ricardo
Nunes (PMDB), candidato à reeleição, o governador paulista afirmou, sem
apresentar provas, que integrantes da facção orientaram parentes e apoiadores a
votarem em Boulos.
A declaração de Tarcísio de
que "teve o salve" do PCC pedindo voto em Boulos foi dada em
entrevista coletiva no colégio Miguel Cervantes, na zona sul de São Paulo, onde
vota o governador.
Na ação de Boulos, o
advogado Francisco Octavio de Almeida Prado Filho, afirma que "a
utilização do cargo de Governador do Estado com a finalidade de interferir no
resultado da eleição, no dia da votação, é evidente."
"A finalidade eleitoral
fica clara pela escolha do momento para divulgação da coletiva, durante o
horário da votação, com a presença dos candidatos abertamente apoiados pelo
atual governador, todos com adesivo de propaganda dos candidatos representados
em suas camisas", diz Prado Filho.
Para a defesa de Boulos, a atitude do governador foi "coordenada" com a campanha de Ricardo Nunes, "de forma abusiva e criminosa, durante o horário de votação."
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