O celular do parlamentar foi
apreendido. As buscas foram autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal
(STF). Segundo as investigações, Gustavo Gayer era o personagem central de um
esquema para desviar verbas parlamentares.nO dinheiro irrigava, de acordo com o
inquérito, empresas privadas do político e entidades sociais "de
fachada".
Em uma rede social, o
deputado postou que foi acordado às 6h "com a minha porta sendo esmurrada
pela Polícia Federal".
"O que eu sei até agora
é que esse inquérito foi aberto no mês passado, 24 de setembro, né? Está aqui,
ó, não dá para saber nada, ter nenhuma informação do que se trata. Sei que
alguns assessores meus também receberam a busca e apreensão", disse Gayer
no vídeo.
"Vieram na minha casa,
levaram meu celular, HD, meu SSD. Essa democracia relativa está custando caro
para o nosso país. Alexandre de Moraes determinou essa busca e apreensão agora,
aqui no documento não fala o porquê. Numa sexta-feira, sendo que a eleição é no
domingo", seguiu.
Gayer não é candidato no
segundo turno das eleições, mas atua na campanha de um dos concorrentes à
prefeitura de Goiânia.
"Já estamos
providenciando a habilitação nos autos, que poderá ser admitida somente por
Alexandre de Moraes, sem prazo certo e determinado. Entendemos que ações deste
tipo não podem ser deflagradas no ápice do processo eleitoral, posto que atos
judiciários interferem diretamente na política local, o que coloca em xeque a
seriedade das decisões", disse Gayer em nota divulgada pela assessoria.
Segundo as investigações,
além de ser suspeito de desviar recursos públicos para suas empresas, Gayer
também teria participado ativamente da criação e manipulação de entidades
fictícias para desviar verbas por meio de emendas parlamentares.
Segundo a
investigação, Gayer é descrito como a figura central no esquema, liderando
as operações tanto no seu gabinete parlamentar quanto nas empresas privadas
associadas a ele e à família dele.
De acordo com as suspeitas da PF, ele teria coordenado um esquema com assessores parlamentares para administrar essas atividades, mascarando seu envolvimento com o uso de “testas de ferro” para operar as empresas. Do G1
CURTA NOSSA FANPAGE E PERFIL
NO INSTAGRA
Nenhum comentário:
Postar um comentário