É a primeira vez que Anielle
oficializa a denúncia. Ela contou que, em um primeiro momento, tentou resolver
as questões diretamente com Almeida, deixando claro que não concordava nem
aceitava a conduta do então colega de governo. E declarou ainda que a situação
foi se escalando, com o ex-ministro se tornando cada vez mais invasivo e
aumentando as investidas.
As informações do caso
vieram a público após denúncias recebidas pela ONG Me Too Brasil, organização
não governamental que presta apoio a vítimas de violência sexual. Além de
Anielle, diversas mulheres denunciaram a postura do ex-ministro. Elas
consentiram em divulgar o caso, mas pediram para não serem nomeadas.
Apenas o nome de Anielle
veio à público. Em depoimento, a ministra disse que as "abordagens
inadequadas" ocorreram ao longo dos últimos dois anos, passando de
comentários de cunho sexual até importunação física.
Após as acusações, Silvio
Almeida foi demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O comando
do ministério foi repassado pelo chefe do Executivo para a ativista Macaé
Evaristo. O presidente cumpriu a promessa que havia feito de escolher uma
mulher negra para chefiar a pasta dedicada aos direitos humanos.
Almeida nega todas as acusações e já pediu à Justiça para que a ONG apresente provas sobre as denúncias. A reportagem tentou contato com o ex-ministro, mas não obteve respostas até a publicação da matéria. Sua última manifestação nas redes sociais foi uma “nota à imprensa” informando que ele teria pedido a Lula que o demitisse para “conceder liberdade e isenção às apurações”. Do Correio Braziliense.
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