sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Cacique Marcos é investigado por abuso de poder econômico e político em Pesqueira

               Em Pesqueira, o candidato do Republicanos, Cacique Marcos, enfrenta uma grave denúncia que pode impactar diretamente sua candidatura à prefeitura do município. A coligação adversária, intitulada ‘Por Amor a Pesqueira’, entrou com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral, acusando-o de abuso de poder político e econômico. O centro dessa ação é uma licitação feita durante o período em que Cacique Marcos atuava como secretário de governo, onde foram adquiridos 13.000 exemplares de um livro didático intitulado "Pesqueira - Cidade da Gente", ao custo de R$ 1.716.000,00.

A defesa de Cacique Marcos argumenta que o objetivo da obra era valorizar a cultura local e as identidades históricas de Pesqueira. No entanto, a coligação rival questiona os verdadeiros motivos da ação, afirmando que o intuito real era promover pessoalmente o candidato, configurando o uso da máquina pública em benefício de sua campanha. A questão central reside no fato de que a compra dos livros foi feita no período eleitoral, o que gera suspeitas de que os recursos públicos foram usados de forma indevida para influenciar a disputa eleitoral, contrariando a Lei Complementar nº 64/90, que regulamenta o abuso de poder político e econômico em eleições.

Outro aspecto levantado pela coligação adversária é o lançamento do Programa Cozinha Comunitária, também durante o período eleitoral. Segundo a denúncia, a iniciativa foi implementada sem a devida autorização da Câmara de Vereadores, o que, conforme a legislação eleitoral, seria imprescindível em ano de eleição. A falta desse procedimento reforça as alegações de que a gestão de Cacique Marcos utilizou de maneira imprópria os recursos públicos para fortalecer sua candidatura, algo que pode ser visto como uma tentativa de manipulação do eleitorado.

As acusações contra Cacique Marcos têm potencial para influenciar os rumos das eleições em Pesqueira. A depender do entendimento da Justiça Eleitoral, mesmo que o candidato seja vitorioso nas urnas, ele poderá não assumir a prefeitura se for comprovado o abuso de poder.

AIJE - Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Processo: 0600346-11.2024.6.17.0055).

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