sábado, 28 de setembro de 2024

Ação pede que Justiça reconheça fraude na cota de gênero do PP de Arcoverde

              A situação do Partido Progressista em Arcoverde pode se complicar ainda mais. Essa semana, a Coligação Unir para Reconstruir ingressou com AIJE (Ação de Investigação Judicial Eleitoral) para que seja reconhecida a fraude à cota de gênero no PP, com anulação de votos e cassação de mandato, caso haja vereador eleito, além do abuso de poder político contra o Prefeito Wellington Maciel (MDB), mediante o uso da máquina pública, coação e violência de gênero.

A ação está sendo movida em razão de declarações realizadas pelas ex-candidatas a Vereadoras pelo PP em Arcoverde Nayara Siqueira e Zirleide Monteiro, que renunciaram ao pleito em razão de fraude e/ou violência de gênero, como se revelou na entrevista realizada no dia 25 de setembro de 2024, na Rádio Independente FM.

Na AIJE, é detalhado que apesar de ter dito que jamais desejaria ser candidata a Vereadora no Município, Nayara foi coagida pelo Prefeito do Município Wellington Maciel e o candidato a Vereador Paulinho, Presidente do PP de Arcoverde, com a ameaça de perda do seu emprego de coordenadora na Secretaria de Saúde do Município. Na mesma entrevista citada na ação, a ex-candidata, Zirleide Monteiro afirma que presenciou por diversas vezes a postura de Nayara de não concordar com os fatos acima, sobretudo, a obrigação de ser candidata a Vereadora como forma de ser assegurado o seu emprego.

Zirleide afirmou que sofreu forte violência psicológica durante a campanha eleitoral de Paulinho (presidente do PP) para apoiar o candidato Zeca Cavalcanti e que esta seria a garantia para a divisão de recursos do PP. Printscreens obtidos de grupo de whatsaap entre os candidatos do PP Arcoverde-PE demonstra o alegado, ou seja, a cobrança de apoio as candidaturas e as indagações se só seriam beneficiados os candidatos que apoiassem Zeca.

Com a ação, a coligação requer a condenação do Prefeito Wellington Maciel e Paulo Galindo, na época dos fatos, servidor público comissionado da Prefeitura por abuso de Poder Político, com a perca dos cargos ocupados, se for o caso, inelegibilidade por 08 anos e suspensão dos direitos políticos, além de multa no valor máximo.

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