O acusado é conhecido como
"Ramiro dos Caminhoneiros" e foi denunciado ao Supremo pela
Procuradoria-Geral da República (PGR). Durante as investigações, a Polícia
Federal (PF) concluiu que o investigado atuou como "intenso incentivador e
organizador dos atos golpistas".
Até o momento, três dos
cinco ministros do colegiado votaram pelo recebimento da denúncia apresentada
pela PGR contra Ramiro. Além do relator, Alexandre de Moraes, os ministros
Flávio Dino e Cármen Lúcia também se manifestaram no mesmo sentido.
O julgamento ocorre
no plenário virtual, modalidade na qual os ministros inserem os votos no
sistema eletrônico da Corte e não há deliberação presencial. O julgamento será
encerrado na sexta-feira (09). Faltam os votos dos ministros Luiz Fux e
Cristiano Zanin.
Se o recebimento da denúncia
for confirmado ao final do julgamento, Ramiro passará à condição de réu e vai
responder pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do
Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração
de patrimônio tombado.
Em manifestação enviada
ao STF, a defesa afirmou que Ramiro Alves não arrigimentou pessoas para
invadir órgãos públicos e "sequer estava em Brasília no dia 8 de janeiro
de 2023".
"Ramiro Alves da Rocha não organizou, não financiou e muito menos executou os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023", afirmou a defesa.
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