Segundo o jornalista, Cid
disse à Polícia Federal que providenciou os documentos falsos por meio de
aliados e imprimiu os comprovantes falsos em nome de Bolsonaro e Laura. Ele
entregou os documentos em mãos ao ex-presidente, para que usasse caso achasse
conveniente.
A reportagem conta ainda que
os dados falsos de vacina de Bolsonaro e Laura foram inseridos por funcionários
da Prefeitura de Duque de Caxias no sistema do Ministério da Saúde em 21 de
dezembro de 2022. Foram lançadas falsamente, em nome deles, duas doses da
vacina Pfizer.
Ainda segundo a reportagem,
a hipótese da investigação é que os certificados foram gerados para que
Bolsonaro e sua filha não tivessem problemas na entrada ou saída dos EUA. Leia
a íntegra da reportagem no UOL.
A investigação sobre o
esquema de fraudes nos comprovantes de vacinação da covid-19 é uma das mais
avançadas na Polícia Federal envolvendo o ex-presidente da República. A
apuração teve início com a descoberta de diálogos no telefone celular de Mauro
Cid que mostram como o tenente-coronel acionou diversos contatos para solicitar
a inserção dos dados falsos de vacina. O objetivo da manobra seria burlar as
exigências de comprovação da vacinação para entrada em países estrangeiros.
Com base nessas informações,
a PF deflagrou em maio a Operação Venire, cumprindo a prisão preventiva de
Mauro Cid e outros alvos. O ex-ajudante de ordens só foi solto em setembro,
depois que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes
homologou seu acordo de delação premiada.
A delação de Mauro Cid é um
dos principais elementos da investigação. A informação de que Bolsonaro teria
ordenado a confecção dos documentos falsos é uma acusação grave, que pode levar
a consequências legais para o ex-presidente.
Se as acusações de Mauro Cid
forem comprovadas, Bolsonaro pode ser responsabilizado criminalmente por
falsidade ideológica. Ele também pode ser condenado por improbidade
administrativa, por ter usado o cargo de presidente da República para obter
vantagem pessoal.
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