Mantovani Filho chegou ao
Brasil na madrugada deste sábado (15/7). Ele estava acompanhado dos dois netos,
de 4 e 2 anos, ao ser questionado pela PF sobre sua participação na hostilidade
ao ministro. O empresário, no entanto, alegou o fator familiar para não
detalhar o ocorrido com o magistrado.
Em entrevista ao jornal
Folha de S. Paulo, o empresário confessou que avistou Moraes no aeroporto
internacional de Roma nesta sexta, porém negou que tenha falado com ele.
"O que eu posso falar para você é que eu vi realmente o ministro. Ele
estava sentado em uma sala, mas eu não dirigi nenhuma palavra a ele",
disse.
Embora Roberto Mantovani Filho
negue ter falado com Moraes, a PF apura que ele, a esposa e o genro são
suspeitos de hostilizar Alexandre de Moraes e sua família no aeroporto da
capital italiana. Os agentes investigam ainda se houve agressão a um dos filhos
do ministro. Questionado sobre essa suspeita, o empresário preferiu não
comentar.
"Isso aí a polícia não
perguntou nada a respeito, por isso eu prefiro aguardar para saber do que estou
sendo acusado, se minha família sendo acusada de algo", afirmou, na
entrevista à Folha.
O ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes foi hostilizado por um grupo de
brasileiros no Aeroporto Internacional de Roma, na Itália. O episódio ocorreu
por volta das 18h45 (horário local), na sexta, enquanto Moraes estava acompanhado
da família, retornando da Universidade de Siena, onde participou do Fórum
Internacional de Direito.
A esposa do empresário,
Andréia Mantovani Filho, xingou o magistrado de “bandido, comunista e
comprado”. Depois, PF identificou que Roberto Mantovani Filho agrediu
fisicamente o ministro. Outro brasileiro, identificado como Alex Zanatta,
une-se a dupla e profere palavras de baixo calão a Alexandre de Moraes.
O grupo de agressores e
Moraes e sua família seguiram para destinos diferentes. Enquanto o trio
retornava ao país, o ministro do Supremo prosseguiu para um outro país na
Europa.
O trio responderá em liberdade por crime contra honra e ameaça. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, entrou em contato para se solidarizar ao ministro, após o ataque. O Supremo afirmou que não comentará o caso. Do Diario de PE.
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