O nome dele já foi colocado
por caciques do partido, confirmam pessoas próximas a Lula e também do
Republicano. O início das negociações coincide com a crise entre Tarcísio e o
ex-presidente Jair Bolsonaro pela Reforma Tributária. Nesta quinta-feira,
durante reunião sobre o tema, Tarcísio chegou a ser interrompido pelo
ex-presidente e vaiado pela ala bolsonarista do PL.
Visto como um ministério de
grande capilaridade, o Esportes é uma pasta em que projetos sociais podem ser
conjugados com a atuação de igrejas espalhadas pelo Brasil - o Republicanos é
historicamente ligado ao segmento evangélico. Uma eventual ida de Costa Filho
para o comando da pasta poderia ampliar os diálogos em curso, já considerados
"bons" pelas duas partes, apesar de algumas divergências ideológicas.
Na votação pela Reforma, que teve Tarcísio como articulador, a bancada da
legenda entregou 36 votos favoráveis e apenas três contrários. As conversas
entre governo e a sigla já têm pelo menos um mês e o principal interlocutor com
o Planalto é o líder do Republicanos na Câmara, deputado federal Hugo Motta
(PB).
Para além das entregas em
votações e bom convívio com o Planalto, o Republicanos mira a sucessão de
Arthur Lira (PP-AL), na presidência da Câmara, em 2025. O presidente do
partido, Marcos Pereira, é visto como um dos principais concorrentes ao lado de
Elmar Nascimento, líder do União Brasil - partido que possui três indicações
ministeriais e deve oficializar Celso Sabino no Turismo na próxima semana. Com
Bolsonaro inelegível, o Republicanos entende que este é o momento de aprofundar
os diálogos com ministros e com o Lula.
Atual ocupante do cargo, Ana
Moser é vista como "uma escolha pessoal" de Lula no posto e, diante
da iminente saída de Daniela Carneiro do Turismo, governistas temem a
substituição de mais uma mulher por um homem no primeiro escalão. Em entrevista
à GloboNews, a ministra comentou as pressões pelo cargo.
— Estamos trabalhando nesses 6 meses com a missão dada pelo presidente Lula de fazer uma revolução no esporte. Temos conversado muito com prefeitos, deputados, para saber quais são as demandas para o esporte em todo o Brasil. As pressões são normais, são do jogo. O que a gente faz é trabalhar — disse. Da Folhape
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