Segundo a PF, os crimes
teriam ocorrido entre 2019 e 2022 na compra de equipamentos de robótica para 43
municípios no estado do Alagoas com verba do Fundo Nacional do Desenvolvimento
da Educação (FNDE).
A investigação apontou que a
licitação incluía, de forma ilegal, restrições para direcionar os contratos a
uma única empresa. As fraudes e superfaturamento geraram prejuízo ao erário de
R$ 8,1 milhões e sobrepreço, com prejuízos potenciais de R$ 19,8 milhões, em
relação às despesas até então analisadas.
Os agentes cumprem 27
mandados de busca e apreensão, sendo 16 em Maceió, 8 em Brasília/DF,
1 em Gravatá (PE),1 em São Carlos (SP) e 1 em Goiânia (GO),
além de 2 mandados de prisão temporária em Brasília, todos expedidos pela
2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de Alagoas. O nome dos alvos e da
empresa envolvida não foram divulgados.
Além dos mandados, a Justiça determinou o sequestro de bens móveis e imóveis dos investigados no valor de R$ 8,1 milhões e a suspensão de processos licitatórios e contratos entre a empresa investigada e os municípios alagoanos que receberam recursos do FNDE para aquisições de equipamentos de robótica. Do G1
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