Os ministros analisam no
plenário virtual da Corte essa terceira leva de acusações da Procuradoria-Geral
da República até segunda-feira (8). Na terça (9), começa a análise de mais
250 casos.
Até a manhã deste domingo
(7), o placar era de 6 votos a 1, e três ministros ainda precisavam apresentar
seus votos no sistema eletrônico. O STF está com uma cadeira vaga desde a
aposentadoria de Ricardo Lewandowski.
Relator do caso, o ministro
Alexandre de Moraes votou para tornar os 250 em réus. O voto foi seguido
por Dias Toffoli, Carmen Lúcia, Rosa Weber, Edson Fachin e Gilmar Mendes. O
ministro André Mendonça divergiu parcialmente.
No julgamento, os ministros
analisam individualmente a situação de cada acusado, apresentando um voto para
cada denúncia, apontando se há ou não indícios de crimes.
Nesta etapa, os ministros
julgam:
200 denúncias contra
incitadores e autores dos atos golpistas;
50 denúncias contra
executores do vandalismo.
Os denunciados são acusados
dos crimes de:
associação criminosa armada;
abolição violenta do Estado
Democrático de Direito;
golpe de Estado;
dano qualificado pela
violência e grave ameaça com emprego de substância inflamável contra o
patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima;
deterioração de patrimônio
tombado.
Em seus votos, a presidente
do STF, Rosa Weber, afirmou que a PGR reuniu provas contra os denunciados.
"A verdade é que as
circunstâncias descritas pelo Parquet Federal, todas com esteio em lastro
probatório mínimo, denunciam a possível existência, neste caso, de um vínculo
associativo permanente – que se projetou desde o mês de outubro do ano de 2022
até a data da investida armada contra os Poderes Constitucionais, ocorridas em
08.01.2023 –, estabelecido com o aparente propósito de viabilizar, no contexto
de um articulado programa delinquencial, a prática de uma série de delitos
contra o patrimônio público e o Estado Democrático de Direito, em razão dos
quais se constituiu e organizou-se, ao que tudo indica, a massa criminosa em
questão", escreveu.
Em julgamentos anteriores, o STF tornou réus outros 300 acusados – houve uma primeira lista, com 100 nomes, e depois outros 200. Ao todo, 1.390 pessoas foram denunciadas pela PGR.
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