A acusação ocorreu no dia 5
de maio, quando uma mulher deu uma entrevista a um programa jornalístico de
Carpina, exibido em um canal do Youtube, em que denunciou ter sido abusada
sexualmente pelo motorista do padre, conhecido localmente como Jailson, em
agosto do ano passado. A suposta vítima afirmou ainda que o crime teria
ocorrido com a presença do Padre Airton, que teria sido omisso ao não impedir o
abuso.
A Polícia Civil de
Pernambuco designou uma delegacia especial para conduzir o inquérito. O caso
também é investigado dentro do Ministério Público de Pernambuco, em segredo de
Justiça.
No mesmo dia da exibição da
entrevista, uma nota foi publicada pela Diocese de Pesqueira, chamando o
ocorrido de “notícias estarrecedoras publicadas nas redes sociais”. Na época, a
Diocese afirmou que tomaria todas as providências, além das medidas
eclesiásticas cabíveis.
Com a nota divulgada pela
Diocese de Pesqueira, o padre fica suspenso preventivamente, proibido de atuar
como padre. Não se sabe ainda se decisão afetará suas atribuições na Fundação
Terra, entidade da qual é o fundador e recebe recursos da sociedade civil e
empresas privadas para suas ações sociais no sertão do estado.
O Padre Airton chegou a divulgar uma carta, escrita à mão, na qual negou a conivência com o crime. “Afirmo que isso não procede e é bastante distante da própria forma como vivo de servir a Deus e aos pobres mais pobres ao longo da minha vida”, completando a seguir: “Quanto a mim, estou tranquilo. Creiam em mim, confiem em Deus. Juntos estaremos até a vitória final”, escreveu. Do Diario de PE
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