quarta-feira, 5 de abril de 2023

Zirleide destaca Dia de Combate ao Feminicídio em Pernambuco

                      Vereadora autora da Lei que criou o Dia Municipal pelo Fim da Violência Contra a Mulher em Arcoverde, a ser celebrado todo dia 04 de fevereiro, denominada de Lei Ednalva Leite de Souza, Zirleide Monteiro (PTB) destacou em suas redes sociais a data de hoje, dia 05 de abril, quando se celebra o Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, dia 5 de abril, estabelecido pela Lei 16.196/2017, de autoria da deputada estadual Simone Santana. Segundo a parlamentar arcoverdense, mais um dia para conscientizar as pessoas dessa violência que a cada dia tira a vida de mais mulheres.

“É Preciso dar um basta a essa violência que tira a vida das mulheres pernambucanas. Como vereadora, temos investido nosso mandato na melhoria das condições dos organismos de defesa das mulheres arcoverdenses. Destinamos recursos para equipar a delegacia da Mulher, criamos a lei que define uma data para marcar essa luta contra a violência e vamos seguir em frente nessa luta”, afirmou.

A lei estadual faz alusão ao assassinato da fisioterapeuta Mirella Sena de Araújo, morta a golpes de faca pelo vizinho nesta mesma data no ano de 2017, dentro do seu apartamento na zona sul do Recife. Já a lei municipal, de autoria da vereadora Zirleide Monteiro, numa alusão a Ednalva Leite de Souza, brutalmente assassinada no início dos anos 90 em Arcoverde.

Em Pernambuco, segundo a Secretaria Estadual de Defesa Social (SDS-PE), somente em janeiro de 2023, 22 mulheres foram brutalmente assassinadas, sendo 5 crimes de feminicídios, e em fevereiro de 2023, a polícia registrou pelo menos 11 crimes violentos contra mulheres. Nos três primeiros meses deste ano, quase 40 mulheres foram assassinadas; a média é de uma morte a cada 4,5 dias. 

Com esses números, Pernambuco registra o 2º Estado do Nordeste mais violento para mulheres, ficando atrás apenas para o Estado da Bahia; e também se encontra no ranking perverso como o Estado com o maior número de assassinatos brutais de mulheres transexuais e travestis, posição que foi ocupada pelo Ceará no último biênio.  

Essa forma de assassinato não constitui um evento isolado e nem repentino ou inesperado. O feminicídio faz parte de um processo contínuo de ações violentas e abusos, desde verbais, físicos e sexuais e diversas formas de mutilação e de barbárie. Ou seja, é o assassinato de uma mulher por motivação de gênero e é caracterizado como um crime de ódio.  

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