“É Preciso dar um basta a
essa violência que tira a vida das mulheres pernambucanas. Como vereadora,
temos investido nosso mandato na melhoria das condições dos organismos de
defesa das mulheres arcoverdenses. Destinamos recursos para equipar a delegacia
da Mulher, criamos a lei que define uma data para marcar essa luta contra a violência
e vamos seguir em frente nessa luta”, afirmou.
A lei estadual faz alusão ao
assassinato da fisioterapeuta Mirella Sena de Araújo, morta a golpes de faca
pelo vizinho nesta mesma data no ano de 2017, dentro do seu apartamento na zona
sul do Recife. Já a lei municipal, de autoria da vereadora Zirleide Monteiro, numa
alusão a Ednalva Leite de Souza, brutalmente assassinada no início dos anos 90
em Arcoverde.
Em Pernambuco, segundo a
Secretaria Estadual de Defesa Social (SDS-PE), somente em janeiro de 2023, 22
mulheres foram brutalmente assassinadas, sendo 5 crimes de feminicídios, e em
fevereiro de 2023, a polícia registrou pelo menos 11 crimes violentos contra
mulheres. Nos três primeiros meses deste ano, quase 40 mulheres foram
assassinadas; a média é de uma morte a cada 4,5 dias.
Com esses números,
Pernambuco registra o 2º Estado do Nordeste mais violento para mulheres, ficando
atrás apenas para o Estado da Bahia; e também se encontra no ranking perverso
como o Estado com o maior número de assassinatos brutais de mulheres
transexuais e travestis, posição que foi ocupada pelo Ceará no último
biênio.
Essa forma de assassinato não constitui um evento isolado e nem repentino ou inesperado. O feminicídio faz parte de um processo contínuo de ações violentas e abusos, desde verbais, físicos e sexuais e diversas formas de mutilação e de barbárie. Ou seja, é o assassinato de uma mulher por motivação de gênero e é caracterizado como um crime de ódio.
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