A decisão do TCE atende a um
parecer do Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPC-PE), acatado por
unanimidade pelos conselheiros presentes à sessão, que considerou a prática de
nepotismo.
Elaborado pela procuradora
de Contas Germana Laureano, a decisão apontou que o vereador Johny Albino
nomeou o sobrinho Cayo Albino para atuar como “gerente de Articulação de
Políticas do Poder Legislativo Municipal”.
“O presidente da Câmara de
Vereadores de Garanhuns editou a Portaria 153/2021, nomeando seu sobrinho para
o cargo em comissão. A referida nomeação configura nepotismo, afrontando a
vedação constante da súmula vinculante 13 do Supremo Tribunal Federal (STF),
por não ser dotado o cargo em comissão envolvido de natureza política”, disse a
procuradora.
Germana Laureano defendeu uma punição ao vereador Johny Albino. Ele foi notificado pelo TCE e recebeu uma multa, mas o órgão não divulgou o valor da penalidade. Johny ainda pode recorrer da decisão.
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