A denúncia criminal, que
pede a abertura de ação penal, foi oferecida no inquérito da Operação Desumano,
da Polícia Federal. A investigação se referia à contratação de uma ONG, chamada
Instituto Humanize, localizada em Jaboatão dos Guararapes, para gerir o
hospital de campanha da Imbiribeira, mantido durante a pandemia pela Prefeitura
do Recife.
A reclamação inicial contra
a contratação, segundo os autos do processo judicial, partiu do Ministério
Público de Contas de Pernambuco (MPC-PE), ainda em 2020, que questionou a
contratação do Instituto Humanize, apontando que a ONG supostamente não teria
estrutura para desempenhar as funções.
A investigação da Polícia
Federal, segundo o MPF, concluiu que os denunciados desviaram R$ 4 milhões das
verbas para o combate à covid-19 no contrato com a ONG.
A denúncia do MPF diz, em
seu texto, que um relatório da Polícia Federal, que analisou material
apreendido, apontou que o ex-prefeito Geraldo Júlio como suposto comandante dos
atos investigados.
"De fato, a menção ao
ex-prefeito Geraldo Júlio de Mello Filho como articulador dos fatos criminosos
atinentes à fraude ao processo de dispensa n.º 115/2020 foi consubstanciada a
partir do Relatório de Análise de Material Apreendido 626664/2022, datado de
01/02/2022, portanto, após o ex-prefeito deixar o cargo de prefeito do
Recife/PE", diz a peça do MPF.
Além de Geraldo Júlio, foram denunciados também o ex-secretário de Saúde do Recife, o médico Jailson Correia, o ex-assessor de Geraldo, o comissionado Felipe Soares Bittencourt, o ex-secretário de Governo do Recife, João Guilherme de Godoy Ferraz, e o empresário Paulo Magnus.
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