George Washington de
Oliveira Sousa, preso em dezembro após a descoberta de uma bomba em um
caminhão-tanque nos arredores do aeroporto de Brasília, "estava
fazendo treino e obtendo instruções de como dar um tiro de fuzil de longa
distância", afirmou Dino na entrevista, ao ser questionado sobre a
possibilidade de Lula estar "sob uma ameaça real".
Em mensagens encontradas
pela polícia, "há um diálogo em que (George Washington) procura
informações de qual o melhor fuzil, qual a melhor mira para tantos metros de
distância", continua o ministro na transcrição da entrevista feita pelo
Estadão.
"Havia realmente atos preparatórios
para a execução de um tiro que provavelmente ia ser um tiro no dia da
posse" de Lula, conclui Dino.
Lula, 77 anos, venceu o
então presidente Jair Bolsonaro no segundo turno da eleição de outubro de
2022 por margem estreita de 50,9% contra 49,1% dos votos.
Às vésperas do Natal, uma
semana antes da cerimônia de posse, um apoiador de Bolsonaro foi preso e
acusado de terrorismo por colocar uma bomba -que não chegou a explodir- em um
caminhão-tanque perto do aeroporto de Brasília.
De acordo com os
investigadores, o homem pretendia "iniciar o caos" e "impedir a
instauração do comunismo no Brasil".
A posse ocorreu sob forte
dispositivo de segurança, mas Lula e a primeira-dama Janja desfilaram em carro
aberto diante do público, como dita a tradição da cerimônia.
Uma semana depois, milhares de bolsonaristas inconformados com a vitória do petista invadiram e vandalizaram as sedes dos Três Poderes na capital federal.
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