Diversidade musical marca segundo dia de folia no Marco Zero

                   Do maracatu ao pop, a diversidade do carnaval do Recife se instaurou no Marco Zero - palco principal da noite deste sábado (18). A multidão ferveu ao som de Pabllo Vittar, mas também se emocionou no frevo regido pelo Maestro Duda e foi ao delírio nos sucessos cantados por Almir Rouche.

A festa começou às 16h, com desfile das seguintes agremiações vice-campeões do carnaval de 2020: Flor Da Lira, Boi Dourado De Limoeiro, Tribo De Caboclinho Tupi, Clube Carnavalesco Misto Girassol Da Boa Vista, Clube De Boneco Raissa No Frevo, Escola De Samba Gigante Do Samba, Maracatu De Baque Solto Águia Misteriosa De Nazaré Da Mata, Maracatu Nação Estrela Brilhante Do Recife, Tribo Indígena Orubá, Tcm Batutas De Água Fria e Urso Pé de Lã de Arcoverde.

A partir das 19h, Maestro Duda - Patrimônio Vivo de Pernambuco - celebrou seus 80 anos em grande estilo. Mesmo em cadeira de rodas, ele comandou sua orquestra no ritmo de clássicos do frevo. Depois, às 19h, Almir Rouche transformou a emoção do público em euforia com 'Voltei, Recife', 'Arreia a Lenha' e sucessos de Conde Só Brega, como 'Leviana' e 'Não Devo Nada a Ninguém'.

Porém, foi a estrela da noite que fez o Marco Zero tremer. Sem economizar nos hits, Pabllo Vittar levou o público ao delírio em 'Bandida' e 'K.O'. Em 'Amor de Quenga', ela teve a companhia do pernambucano Romero Ferro. A conterrânea Uana também subiu ao palco e se apresentou ao lado de Pabllo.

A noite de shows encerra com 'Recife, a Capital do Brega'. Diversos e diversas representantes do ritmo, a exemplo de Conde Só Brega, levaram o público madrugada adentro no Marco Zero. 

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